sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Catarse

É sobre-humano aquela construção.
Como cartases em pedras muito bem compactadas estavam ali deitados quatro almas, um rito mágico do eremitão que sobe as montanhas para afagar horizontes, e aqui já tão a beira mar os olhos respondem como um soluço da memória: O que vi, o que vejo?
São premissas que levam a condição do tempo e das nuvens continuarem andando em sua dança ritmica.
Pinheiral e duas pernas entrelaçadas, assim parecia a comunicação noturna entre eu e aquela estrela...impressão humana, expressão lunar.
Seguindo o leito e dedilhada pelas águas aqui permanecemos amor, tu e eu feito tábuas de esmeraldas prontas para sermos apreciados e recarregamos, agora já sei um dos misterios, as nuvens precisam do isolamento para se carregarem de energia nas alturas. E que os farois verdes compõe a cobertura de nossas paredes e aquela estrela azul já é de profunda expressão humana.